Há 20 anos Philippe Roger vive e trabalha no departamento francês da Guiana. Desde 2010, depois de seu trabalho em parceria com as comunidades locais e associações de moradores, a maioria de seus trabalhos expostos na Guiana Francesa, Martinica e França metropolitana abordam uma temática social.
Sensível às dificuldades enfrentadas por muitos adolescentes por se identificar e evoluir de forma serena na sociedade guianense, o autor retrata os corpos dos bailarinos de Break Dance e dos lutadores de capoeira para expressar de modo simbólico dois espíritos da luta: uma luta individualista, frenética, impulsiva e (auto) destrutiva para o breakdance, oposta a uma luta controlada, coletiva, parte integrante de uma cultura para a capoeira.
Formalmente, ele escolheu uma fotografia artística e trabalhou as texturas como pinturas de guerreiros, reforçando o aspecto da identidade destas duas expressões artísticas. As atitudes rebeldes e individualistas do Hip Hop retratam as posturas marciais e codificadas da capoeira.
Nasçam então, de forma sensível, os dois “Espíritos da luta.”
«O único meio de luta que nos resta, para rejeitar a arbitrariedade e a barbárie, é não abandonar a nossa educação. »
Yasmina Khadra[1] [1] Escritor argelino francófono